quarta-feira, 23 de setembro de 2015

Napoleão Bonaparte

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Orientador:  Fabiano Menezes

 

Napoleão Bonaparte

 
Quadro de 1845 de Paul Delaroche mostra um Napoleão bem #Chateado ( Imagem: "Napoléon Bonaparte abdica em Fontainebleau"/Wikimedia Commons )
 
1 - Napoleão nasceu em 15 de agosto de 1769 e virou tenente já aos 16 anos. Tal precocidade se deve a sua exímia dedicação. Aos 15 anos, foi admitido como cadete na Escola Militar de Paris, onde se formaria artilheiro em tempo recorde – dez meses, quando o normal seriam três anos. Ele mergulhou com afinco nos estudos do Tratado de Matemática, do professor Bezout, um grande livro de quatro volumes, cujo conteúdo era a base do exame final para os aspirantes a oficial da artilharia. Resultado: em um ano Napoleão já vestia o uniforme de tenente do exército francês.
 
2 – Até os 17 anos, Napoleão não tinha muito jeito com as mulheres. Magricela, de cabelos engordurados e de uniforme sempre amassado, não atraia muitos olhares femininos. As moças de Paris o consideravam desengonçado – foi apelidado de “Gato de Botas” por uma jovem amiga, porque suas botas eram negras e sujas e pareciam grandes demais para aquele par de pernas finas e curtas.


3 – Sua vida amorosa deslanchou aos 18 anos, em 1787, quando abordou uma prostituta nas ruas de Paris. Antes de transarem, ele fez um verdadeiro interrogatório com ela: perguntou onde tinha nascido, de onde tinha vindo, como tinha perdido a virgindade… “Eu a aborreci depois, com minha insistência para que não fosse embora”, confessou o próprio Napoleão, em tom de timidez, nas páginas de seu diário. Casou-se aos 26 anos com Josefina de Beauharnais, uma nobre viúva de um visconde, que adorava esbanjar a fortuna de Bonaparte e trair o marido. O imperador deu o troco e virou um tremendo “pegador”

4 – O ato de Napoleão de coroar a si mesmo perante o papa causou a fúria de um dos maiores compositores de todos os tempos. Contemporâneos, Ludwig van Beethoven nutria uma grande admiração por Napoleão e chegou a dedicar a ele, em 1802, a Terceira Sinfonia, conhecida hoje como “Eroica” (“heroica”, em italiano). O alemão se arrependeu disso depois da coroação do imperador, em 1804. Para o músico, esse ato foi extremamente tirânico

               Para Napoleão, nem o papa era digno de colocar a coroa sobre a sua cabeça (Foto: “A coroação de Napoleão Bonaparte”, por Jacques-Louis David/Wikimedia Commons)
 
5 – O imperador da França era bem guloso. Gostava de comer com as mãos e adorava pratos banhados em gordura. No café da manhã, comia ovos fritos com azeitonas e pimenta. No almoço, devorava muita linguiça. O pior, no entanto, vinha à noite. De acordo com uma revelação do cozinheiro do palácio, Denis Dunant, o patrão tomava uma sopinha de feijão com legumes antes de dormir. O caldo era tão espesso que a colher ficava em pé no meio do prato.
6 – Napoleão era extremamente racista e é considerado por Claude Ribbe, autor do livro “Os Crimes de Napoleão (Ed. Record), como um dos precursores de Hitler. Segundo o escritor, o imperador proibiu militares negros de morar em Paris, barrou os casamentos entre raças e revogou a abolição da escravatura nas colônias. Ainda de acordo com Ribbe, ele estimulou na colônia francesa do Haiti que os subordinados matassem o maior número possível de negros. Na Córsega e na ilha de Elba, criou campos de concentração.

7 – Napoleão Bonaparte era conhecido como o “anticristo” pela rainha Maria I de Portugal (que também não tinha um apelido muito legal: “Maria Louca”). As terras lusitanas estavam no alvo do general para ampliar seu território conquistado. Ele estava tão certo da vitória que chegou a apontar governadores para o Rio de Janeiro, a Bahia e o Maranhão. Não foi o que rolou.

8 – Apenas 25 mil homens – os sobreviventes da fome, do frio e dos ataques inimigos – conseguiram voltar da batalha de Napoleão na invasão de 1812 ao maior país do mundo. Para evitar o avanço de Bonaparte, os próprios russos botaram fogo em Moscou. Após cinco semanas acampando sobre as cinzas da cidade, decidiu dar meia volta e iniciar o retorno à França. Na volta para casa, o frio de -32° C penetrava nas roupas esfarrapadas dos soldados e se somava à exaustão.

9 – Suas batalhas para conquistar a Europa causaram um número assustador de mortes. Calcula-se que o total de falecidos nos conflitos napoleônicos, entre civis e militares, fique entre 3,5 milhões e 6,5 milhões. Esses números têm relação direta com os exércitos gigantescos do francês. Só para invadir a Rússia, ele reuniu 650 mil homens – um terço dessa força lutou em Borodino. Na maior vitória e na maior derrota, respectivamente em Austerlitz e em Waterloo, eram cerca de 70 mil homens reunidos.

10 – Napoleão morreu em 5 de maio de 1821, na Ilha de Santa Helena. De acordo com historiadores, seu corpo passou por uma autópsia. Uma das versões é a de que o procedimento teria revelado que ele morrera de câncer no estômago. Mas ainda não foi dito ao certo qual teria sido a causa da morte. Um dado curioso: aparentemente, Napoleão teria sido enterrado sem seu pênis, que depois da autópsia teria ido parar nas mãos de um padre e desaparecido
  

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